(por Dênis Rubra)
15 de abr. de 2009
# 26 - Docemente Livre
Meu coração acelera
ao tocar da melodia.
Sinto-te como a brisa
que amacia a atmosfera,
revelando-se ligeiramente doce
amargamente fria.
Meu pensar
retrocede ao velho tempo
mas vejo o leito
tão só,
singularmente meu.
E não há quem faça haver vento
afim de levar-me
e fazer-me teu.
Velho tempo
já nao lhe quero
como lhe quis
pois diz tolice
quem diz:
possua-me, oh doce brisa,
e terei felicidade!
Descubro neste momento:
nao há figura melhor
do que a liberdade.
E portanto, esqueço-te
como quem ignora a vida fria,
abraço calorasamente
o elo partido,
e glorifico
o tão esperado sol do outro dia.
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