15 de abr. de 2009

# 26 - Docemente Livre

Meu coração acelera ao tocar da melodia. Sinto-te como a brisa que amacia a atmosfera, revelando-se ligeiramente doce amargamente fria. Meu pensar retrocede ao velho tempo mas vejo o leito tão só, singularmente meu. E não há quem faça haver vento afim de levar-me e fazer-me teu. Velho tempo já nao lhe quero como lhe quis pois diz tolice quem diz: possua-me, oh doce brisa, e terei felicidade! Descubro neste momento: nao há figura melhor do que a liberdade. E portanto, esqueço-te como quem ignora a vida fria, abraço calorasamente o elo partido, e glorifico o tão esperado sol do outro dia.
(por Dênis Rubra)

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