28 de jun. de 2011

há poema




há também poema
onde não há poeta
onde não há cidade
musa inspiração.
há poema no silêncio
na ausência de poema
na ausência da licença
poética onde não há
porquê se limitar
ou pedir espaço
para a falta do que não há.
para a falta do poema
que deixa de falar
do poema que não é poema
da cidade que não é cidade
da musa mousse de tristeza
da inspiração onde não há
poema que há de ser
fuga realidade.
há também poema onde não há
mas se não há não há
ah, caralho, confusão
poema que é poema não sabe falar
não sabe ser poema no que há
sabe ser poema no que não há
no que há de ser poema está
a fuga do há que será
                                   ou não será?

19 de jun. de 2011

repetira




ei poeta
de tantos suspiros
do beijo
de mais de mil anos
os efeitos
- seu verso tardio -
não servem mais aos meus planos:

your old time
cry and prize
curious eyes
                   nothing couldn't be cool
                   if you are the same trash.

ora, viu vinicius
e os suspiros de moraes
em face daqueles ais
só resta reinventar
a natureza do amor
vai se perder numa canção
de suspiros
e suspiros

mais suspiros:
                      ai repetição
ei poeta
de tantos suspiros
do beijo
de mais de mil anos
os efeitos
- seu verso tardio -
não servem mais aos meus planos:

your old time

cry and prize
curious eyes
                   everything couldn't be cool
                   if you is the same trash.

ora, veja vinicius
e os suspiros de moraes
em face daqueles ais
só restou reinventar
a natureza do amor
que se perdeu numa canção
de suspiros
e suspiros
mais suspiros
ai ai.



















15 de jun. de 2011

pqp



nunca soube não sei
não digo dizer segredo
o canto da sereia em comum
ulisses quem soube sem medo
não digo eu não posso mas grito:
oi solidão de cabrito

o medo de dublin partiu
foi pra grécia da pqp.