Saí do papel branco pautado e pautei as ruas da Cidade com as cores do meu verso de revolta. Eu era um poema e cabia num livro, arquivo doc. ou pdf. – tanto faz –, pois já não caibo mais em quase lugar nenhum.
Agora tanto faz tudo, porque eu deixei de ser mudo e fui pra rua mostrar ao mundo que a vida é mais do que eu sou.
Borracha não me apaga. Gás não me sufoca. Eu sou a letra sem forma Da mentira que me escreveu.
Borracha não me apaga. Gás não me sufoca. Eu sou a escrita nova da verdade que eu conquistei.
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