7 de jul. de 2011

estações




7 horas. cama-mesa. note que o note se ligou. corredor. a porta do banheiro se abriu. a face ante o espelho reconhece. conhece-esquece-escova. volta. abre imutável o armário que vê. veste sem vê uma roupa que se mostre fácil. jeans. o botão da camisa se fechou. e o note ligado se abriu. navegador. abre imutável o e-mail que lê. lido. botão-elevador-botão-porta-chico-botão-porta-calçada. cigarro-472-cigarra. calçada-portão-chico-crachá-botão-elevador-botão-porta. 10 horas, e o tempo se passou. e o tempo se repetiu.
repetição. 14 horas. escada-escada-corredor. arroz-feijão. oi-olá-cigarro-tchau. botões.
de repente, é a gente o teclado que escreve na tela aberta pelo computador. de repente, é a gente o chão pisado pelo corredor. de repente, é a gente o paralelepípedo marcando a calçada. é a gente o agente da passiva do mais que perfeito, de repente. é o cigarro que te fuma, o botão que te aperta. de repente, azar do espelho que te quebrou. de repente, a perfeição se confundiu, errou de estação e partiu daqui prouto lugar.

Nenhum comentário: