
13 de dez. de 2009
Poetisando Tragos

4 de dez. de 2009
#63 - PC
PC
não toco mão no alguém.
Minha língua é digitada
Minha hand virou mouse.
Quando vejo,
web cam.
Quando falo,
reproduzo.
viajo o mundo estagnado
aqui sentado (na cadeira)
há vida e morte envolvida
entre o enter e o delete.
(vou te salvar nos favoritos)
(por Dênis Rubra)
28 de set. de 2009
# 62- Poetisando Figuras de Linguagens
27 de set. de 2009
# 61 - Poetisando Posses
21 de set. de 2009
# 60 - Poetisando Orlas
19 de set. de 2009
# 59 - Poetisando a Serenidade Interior

10 de set. de 2009
# 58 - Poetisando Gêneros

Mulheres e suas bochechas rosadas.
Homens e seus ternos,
Suas gravatas.
Mulheres e suas nádegas pálidas.
Homens sob a posse do falo de suas almas.
Mulheres e seus sorrisos amarelados,
Braceletes prateados,
Os cabelos, ao vento, jogados.
Mulheres e...
Seus seios arrepiados.
Homens e seus pensamentos avermelhados
Os minutos atrasados,
Os cabelos, ao vento, jogados.
Homens e...
Seus deuses excitados.
Dois retratos de uma mesma sociedade
Que perdeu-se
Ao tentar se encontrar.
3 de set. de 2009
# 57 - Poetisando Manhãs

31 de ago. de 2009
# 56 - Poetisando Singularidades

Toda essa preocupação com nada.
Fazer nada,
pensar em nada.
E eu aqui querendo tudo.
Todo esse preocupar constante e linear
E eu aqui querendo dar voltas no mundo.
Se bem que nada é melhor
que o quase nada.
É melhor não ir do que ir
e parar na metade.
Sabe, me sinto melhor ali:
No meu universo singular.
(por Dênis Rubra)
24 de ago. de 2009
# 55 - Poetisando Pés.
13 de ago. de 2009
# 54 - Poetisando Faces

Olha para mim, camarada.
Vê esta face?
Ela chora.
Ela ri.
Mas não vive.
Morta, esquecida.
Ela não existe.
Esta face.
A que vês agora
É só instrumento de sobrevivência
De uma mente que possivelmente
Não pensa.
Não respira.
Apenas caminha em direção
Ao conhecido
(Ao desconhecido)
À redundância que é
A solidão da vida.
Perto, longe.
Cercada de corpos
Possuidores de faces como a minha
Como a nossa, camarada.
E assim nós vamos
Eu e você
Destinados a não viver
Mais do que o destino decidiu.
Decididos a sermos
Mais dois corpos
Mais duas faces
Nessa sociedade insocial.
9 de ago. de 2009
# 53 - Tempo é ...
5 de ago. de 2009
# 52 - Poetisando...
27 de jul. de 2009
17 de jul. de 2009
# 50 - Poetisando o Sexo Oposto.

Me incomodava a barba por crescer, roçando minha pele.
A brutalidade de seus dedos ao me fazer carinho.
Eu não gostava de sua boca tocando meu corpo inteiro.
Nem dos desejos que ardiam em seu olhar
quando olhava os meus seios por entre o decote ingênuo que vestia, e ainda visto.
Me incomodava o tom irônico em suas falas desnecessárias.
E seu medo em dizer as três palavras nunca ouvidas.
Me incomodavam tanta coisa, que já não me incomodam mais.
Não sei como andam os pelos de sua barba e nem por quais bandas beijam a sua boca.
A ironia de seu tom partiu, deixando silêncio (vazio).
Os seus dedos já não me tocam, assim como seu medo já não me irrita.
Não me irrita. Pois sei que me amou, amou do fundo de sua alma.
Aquele homem me amou, com certeza.
E penso que ainda poderia amar essa alma incomodada
pela falta de amor.
Os (tolos) incômodos (tolos) fizeram de mim uma mulher que já não sabe o porquê dos decotes.
(por Dênis Rubra)
14 de jul. de 2009
# 49 - Poetisando Declarações
12 de jul. de 2009
# 48 - Poetisando Tempos Verbais
10 de jul. de 2009
# 47 - Vozes
3 de jul. de 2009
# 46 - Errância

É ter medo
De sentir medo
Num futuro possivelmente medonho.
O pior dos erros
É não arriscar o erro
E não reconhecer que se erra
Por viver sem errância.
A melhor crença é acreditar
Que o acerto-erro de agora
Que o erro-acerto de amanhã
Vencerá o medo de amar demais.
O melhor movimento, é se jogar
Do penhasco, pra viver
E amar demais você
Até o fim de nosso erro
Até que o amor se torne acerto
Ou o erro se torne amor.